A dança junto com a música são expressões culturais de todos os povos e foi uma das primeiras formas de comunicação humana na sociedade.
Dançar é falar com o corpo abrangendo expressões faciais, gestos, posturas, olho no olho caso tenha proximidade com outra pessoa ou é balançar os pensamentos e a alma em sua própria companhia.
No Brasil, as danças tradicionais e regionais se tornam grandiosos eventos como o “São João”, Festa Junina com muitas cores e sabores que atrai milhões de turistas todos os anos no Nordeste.
Assim como a Congada ou Congado, manifestação folclórica religiosa afro-brasileira comum no interior de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
E na França?
Será que tem alguma dança popular?
Tem sim!
Uma das mais conhecidas é o Cancan ou Cancã, mistura de Polca com a Quadrilha, dançado pela primeira vez em 1822 e que se popularizou em 1830 associada aos cabarés franceses, como o Moulin Rouge.
Aliás, esse lugar é um ponto turístico muito visitado na França devido a grande variedade de espetáculos que evocam a época da Belle Époque, período de cultura cosmopolita europeu do final do século XIX.
Caracterizada por passos firmes, pontapés, piruetas e movimentações rápida com chutes para o alto, o Cancan durante alguns anos, foi considerado ilegal, indecente e imoral.
Pois é mais comum ser dançado entre as mulheres que usam como figurino meias de renda, botas de saltos altos, corpetes, penas na cabeça e saias repletas de babados coloridos.
O Cancan inspirou muitos artistas do Impressionismo como o pintor Toulouse-Lautrec que retratou as dançarinas em seus quadros e a música Orphée Aux Enfers de Offenbach é a melodia mais conhecida nesse ritmo.
Que curioso não é? Danser, danser… tu aimes?
À bientôt.
Elisa