Galicismo na língua portuguesa

O idioma francês é considerado um dos mais sofisticados do mundo. E você já observou quantas palavras de origem francesa usamos diariamente na língua portuguesa? Isso se chama Galicismo, vocábulos em francês aceitos com frequência em diversas situações e contextos sendo mantidos em sua grafia original ou não.

 

Veja algumas dessas palavras que adaptamos diariamente no Brasil:

 

  • Bufê, do francês buffet.
  • Boné, do francês bonnet.
  • Sutiã, do francês soutien(aquilo que sustenta).
  • Maquiagem, do francês maquillage.
  • Abajur, do francês abat-jour.
  • Batom, do francês bâton, que quer dizer “bastão”, mas é chamado na França de rouge à lèvres.
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Curiosidades:

 

Balé: veio do francês ballet, que se originou do italiano balleto, diminutivo de baillo, baile. Ou seja, balé significa uma reunião de poucas pessoas para dançar.

 

Bidê: veio do francês bidet, que significava pequeno cavalo de sela (bidet se derivou do verbo bider, trotar). Depois, por referência na postura do usuário para sentar, passou a se referir ao aparelho sanitário.

 

Cachepô: o vaso que esconde vaso, veio do francês cache-pot. Para proteger o pescoço, use um cachecol, palavra que veio do francês cachecol, formado de cache, esconde + col, pescoço, colarinho (do latim collu, pescoço).

 

Decolar: veio do francês décoller (de-, separação + coller, colar), que teve o sentido inicial de desgrudar e depois o de levantar voo (o avião). Ou seja, décoller significa descolar ou decolar.

 

Bife rolê: veio do francês roulé, também é enrolado (com bacon, cenoura, pimentão etc), mas acabou grafado com “o” em português.

 

Vernissagem: do francês vernissage (de vernis, verniz), envernizamento. No início do século XIX, era comum na véspera da inauguração de uma exposição, os artistas aplicavam um verniz protetor às suas pinturas.

 

Au revoir!

 

Elisa.

 

 

 

 

 

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